O primeiro filme da franquia apresenta Carl Mørck em sua nova função no Departamento Q, investigando casos arquivados. Quando ele e seu assistente Assad reabrem o desaparecimento de uma política cinco anos antes, descobrem que ela pode ainda estar viva, presa em cativeiro. Este thriller psicológico estabeleceu o tom sombrio e os métodos investigativos únicos que caracterizam toda a série. A adaptação de Mikkel Nørgaard foi um sucesso de bilheteria na Dinamarca, lançando oficialmente a franquia cinematográfica.
Carl e Assad investigam o brutal assassinato de dois jovens em 1994, conectando o caso a uma escola de elite onde crianças ricos praticavam "caça" a estudantes menos favorecidos. O filme explora temas de trauma, vingança e diferenças sociais através de uma narrativa não linear que alterna entre ado e presente. Com uma atmosfera ainda mais sombria que o predecessor, O Ausente aprofunda o desenvolvimento dos personagens principais. A direção de Nørgaard mantém o suspense constante enquanto revela gradualmente os horrores do ado.
Uma mensagem numa garrafa encontrada na Escócia leva Carl e Assad a investigar o desaparecimento de crianças e adolescentes ligado a uma seita religiosa fanática. O filme aborda temas de fanatismo religioso e abuso infantil com a sensibilidade característica da franquia. Hans Petter Moland assume a direção trazendo um estilo visual diferente, mas mantendo a essência investigativa e psicológica dos filmes anteriores. A trama complexa entrelaça múltiplas linhas temporais para revelar uma conspiração perturbadora que testa os limites emocionais dos protagonistas.
Considerado o mais impactante da série, o filme investiga experiências médicas horríveis realizadas em mulheres "indesejáveis" nos anos 1960. Carl descobre conexões entre estes crimes do ado e assassinatos no presente, revelando uma conspiração que envolve figuras poderosas da sociedade dinamarquesa. Christoffer Boe dirige com mão firme este thriller que se tornou o filme dinamarquês de maior bilheteria da história. A narrativa combina crítica social mordaz com suspense psicológico intenso, consolidando a reputação da franquia como cinema policial de alta qualidade.
O mais recente filme da franquia segue Carl investigando a morte de um jovem cigano em circunstâncias suspeitas, descobrindo uma rede de corrupção que envolve políticos e empresários. Martin Zandvliet traz uma abordagem mais contemplativa à direção, explorando temas de preconceito, imigração e justiça social. O filme funciona como uma reflexão sobre os desafios contemporâneos da sociedade dinamarquesa, mantendo o padrão de qualidade da série. Com uma narrativa mais intimista, O Efeito Marco encerra a saga cinematográfica do Departamento Q com maturidade e profundidade emocional.